O governo do Estado empenhou cerca de R$ 20 milhões que já estão assegurados no orçamento para o pagamento das progressões de todos os professores que têm direito ao benefício. As duas subcomissões especiais que estão avaliando os processos contam com a representatividade do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinter), através da professora Ângela Maria Cavalcante Lira e todos trabalham ininterruptamente desde o mês passado. Os professores estabeleceram um cronograma de trabalho e têm cumprido um Plano de Ação, como forma de agilizar as avaliações. O presidente da subcomissão de Avaliação de Desempenho, Sérgio Silva de Santana, está sendo auxiliado pelos membros Ismênia Andrade Gomes, Natalina Vasconcelos Gaviolli, Fausto da Silva Mandulão e Ângela Maria Cavalcante. O objetivo é operacionalizar as avaliações de desempenho dos servidores efetivos dos concursados e assegurar as progressões horizontais por tempo de serviço aos a todos que estiverem de acordo com a Legislação vigente. Como forma de dinamizar os trabalhos, a subcomissão está relacionando todos os professores por nível – Junior – Pleno e Titular – vai para encaminhar aos gestores das escolas formulário de desempenho e para garantir o pagamento da progressão horizontal a mais de quatro mil professores. A outra subcomissão tem como atribuição avaliar o desempenho de servidores efetivos em período de estágio probatório e é formada por Lenita de Andrade Lira (presidente), Maria Anunciação da Silva Nascimento e Leonicy Lino dos Santos (SECD), Ângela Maria Cavalcante Lira (SINTER) e Tenisson Raposo Felipe (OPIR). [b]Inverdades[/b] Sexta-feira, o presidente do Sinter, Ornildo Roberto, chegou a noticiar que os trabalhos das comissões estavam suspensos, uma vez que o pagamento desse benefício estaria condicionado ao fim da greve. Em uma emissora de rádio local, Ornildo chegou a citar o nome de uma professora integrante da comissão, Ismênia Andrade, que teria feito comentário nesse sentido. Porém, Ismênia Andrade garante isso não ocorreu. Ela lamenta o fato de o presidente do Sindicato ir a público disseminar e reproduzir informações repassadas a ele com base em especulações, por pessoas que não têm compromisso com a categoria, e cujo objetivo nesse momento é tumultuar o processo, espalhando inverdades para criar confusão e apavorar os professores. “Fiquei muito preocupada com essa postura do presidente do Sindicato porque como ele, sou professora, sempre tive uma conduta ilibada, isso é de conhecimento público, e, junto aos demais integrantes da das subcomissões, estou fazendo um esforço fora do comum, correndo contra o tempo, trabalhando com isenção, para alcançar a meta de concluir até agosto todas as avaliações. Antes de ir à imprensa tecer quaisquer comentários com base em informações inverídicas, seria mais prudente que Ornildo Roberto nos procurasse para saber o que realmente está acontecendo. É de se lamentar que alguns integrantes do Sinter não reconheçam o esforço que estamos fazendo por nós e pelos demais colegas que têm direito à progressão. Mais lamentável ainda é que tentem confundir a opinião pública com especulações que não condizem com a realidade. Desde que foi feito acordo com o Sindicato, independentemente da greve, estamos trabalhando intensamente para cumprir nossa parte e as progressões serão pagas”, desabafa. [b]Reunião[/b] Semana passada, os secretários de Estado da Educação e da Administração e Gestação Estratégica, Luciano Moreira e Ana Lucíola, respectivamente, se reuniram com os membros das comissões que avaliam as progressões e adotaram mecanismos técnicos que vão possibilitar agilidade na análise e pagamento dos processos, para que o prazo acordado com o Sindicato, para pagamento dos benefícios até agosto deste ano seja cumprido. Alguns ajustes de tramitação da documentação foram feitos, mediante orientação de assessores jurídicos e técnicos de outras áreas, a pedido dos secretários, para que toda a documentação seja encaminhada à Segad com as devidas correções e assim, o depósito dos recursos nas contas dos professores seja feito com a maior brevidade possível ao chegar na Secretaria de Administração. “Lamentamos essa postura radical por parte de alguns integrantes do Sindicato que têm induzido professores a permanecer fora da sala de aula, prejudicando muitas crianças e adolescentes. Reiteramos que o Governo do Estado, através da Secretaria de Educação, vai cumprir sua parte, vai honrar o compromisso firmado com os professores tanto quanto ao pagamento das progressões quanto a outros itens que listamos na pauta de reivindicações apresentada pelo Sindicato”, garante Luciano Moreira. Do site Jornal do Rádio