A CPCV (Comissão Permanente de Concurso e Vestibular) da Universidade Estadual de Roraima informa que a candidata Thais Fernanda Cardoso Areco foi eliminada do concurso da Codesaima (Companhia de Desenvolvimento de Roraima), por descumprir o item 12.21 do edital.
A candidata, que concorria para uma das vagas de Agente Administrativo, entrou no local de prova, em uma das salas da Escola Tancredo Neves, no último domingo (29) com um aparelho celular. Ela fotografou o Cartão de Respostas e a foto foi compartilhada em redes sociais.
Ao tomar conhecimento da fotografia tirada pela ex-candidata, A UERR registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública e Serviços Públicos (DRCASP) para que ela responda, também, criminalmente pelos seus atos.
As investigações já estão em andamento, inclusive serão chamadas para depor as pessoas que estão compartilhando, divulgando, a foto retirada pela ex-candidata.
A Polícia Civil investiga se houve premeditação para tentar anular ou fraudar o concurso.
Em um print de um diálogo com a ex-candidata, uma pessoa agradece a Thais pela foto e diz que “Graças a você irei entrar no MP pedindo a anulação do concurso”. Ela então responde: “Kkkk omw meu lindo” “Vai na fe (sic)”.
Outros fatos, que constam em ata, estão sendo analisados, podendo resultar na eliminação de outros candidatos.
A UERR esclarece que não houve quebra de segurança e sim falta de dever de lealdade, de probidade, por parte da ex-candidata e que os demais candidatos podem ficar tranquilos quanto ao certame.
O item 2.26 do edital é claro quanto ao crime cometido pela ex-candidata: “Se, a qualquer tempo, for constatado, por meio eletrônico, estatístico, visual, grafológico ou por investigação policial, ter o candidato se utilizado de processo ilícito, suas provas serão anuladas e ele será automaticamente eliminado do concurso público”. E complementa no item 12.27 que “O descumprimento de quaisquer das instruções supracitadas implicará a eliminação do candidato, constituindo tentativa de fraude”.
Era bom que fosse presa para aprender e servir de lição. Pena que no Brasil estes criminosos pegam penas leves.