A expedição ao Baixo rio Branco, realizada entre os dias 3 e 12 de junho, marcou a I etapa do Projeto de Extensão “Luz na mata, floresta na lata!”, que utilizará depoimentos e fotografias de crianças ribeirinhas em um livro e um documentário sobre fotografia utilizando a técnica pinhole.
A câmera pinhole é uma máquina fotográfica sem lente. Seu nome vem do inglês, pin-hole, “buraco de alfinete”. As crianças do Baixo Rio Branco participaram de um uma oficina onde aprenderam a construir as câmeras (para que entendessem o processo físico de formação da imagem), captaram as imagens em papel fotossensível, revelaram, imprimiram e fizeram exposição dos trabalhos para as comunidades.
O projeto “Luz na mata, floresta na lata!” é desenvolvido pelo Laboratório de Turismo, Ecologia e Meio Ambiente (LabTEMA), da Universidade Estadual de Roraima (UERR), e coordenado pelo professor Thiago José Costa Alves. É financiado pela CNPq-TIM e atende as comunidades de Santa Maria do Boiaçu, Sacaí, Terra Preta, Lago Grande.
“O projeto teve como objetivo levar a extensão universitária até essas comunidades, que são de difícil acesso, e gerar a interlocução entre os estudantes e futuros profissionais e a sociedade ribeirinha. As fotos farão parte de um livro e de um documentário com depoimentos das crianças sobre o que elas representam”, disse o professor, acrescentando que “o projeto ainda prevê a realização de oficinas em Boa Vista durante a 13ª SNCT (Sem,ana Nacional de Ciência e Tecnologia) e na Feira Estadual de Ciências de Roraima.
O projeto prevê a participação direta e indireta de mais de mil crianças na capital e nas comunidades, segundo afirmou o professor Thiago Alves.
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