O docente do curso de Direito, Luiz Souza, participará de reuniões com reitores e representantes do Poder Judiciário, além de visitar locais atingidos por ataques terroristas
O professor do curso de Direito da Universidade Estadual de Roraima (UERR), Luiz Antonio Souza, integra Delegação de Professores do Brasil que iniciou nesta sexta-feira (31) viagem para Israel. Serão realizadas em Tel Aviv e Jerusalém diversas atividades, como visitas e reuniões, até o dia 9 de fevereiro. Trata-se de uma iniciativa da StandWithUs Brasil, organização internacional sem fins lucrativos, não-governamental.
A ONG atua no combate à desinformação sobre o conflito israelo-palestino. Para este fim, promove seminários, debates, aulas, entre outras atividades. Além do representante de Roraima, fazem parte da delegação, professores de outros estados brasileiros. “Eu vou representando a Região Norte junto com outro professor da Universidade Federal do Amazonas. O objetivo da viagem é, em primeiro lugar, ter uma vivência desse cenário de conflito que há em Israel, com os ataques terroristas promovidos pelo Ramaz e pelo Hezbollah”, detalha.
De acordo com o docente da UERR, serão visitados alguns locais que foram atingidos. “Conversaremos com familiares de vítimas e de pessoas sequestradas”, explica. Mas, ainda segundo ele, a programação não se limita apenas a essa vivência. “Também pretendemos estreitar relações com universidades de Israel e autoridades do Poder Judiciário. A gente tem uma visita inclusive no Supremo Tribunal de Israel”, aponta.
Souza destaca que trata-se de uma visita acadêmica, então por isso o foco principal são as conversas sobre compartilhamento de conhecimentos. “Principalmente considerando que Israel é considerada Startup Nation, um centro de tecnologia e inovação. Diante todo esse cenário de conflitos, com uma geopolítica bem complicada, consegue se destacar no cenário tecnológico”, frisa. “Basta lembrar que Israel tem 14 prêmios Nobel relacionados a pesquisas e tecnologia. Até as big techs do mundo tem centro de pesquisa em Israel, como Google, Apple, Amazon”, completa.
As reuniões ocorrerão também com jornalistas, parlamentares de todos os lados políticos (tanto da situação de Israel quanto de oposição). “Então a gente espera que essa experiência acadêmica e de vida contribua para que a gente possa estreitar relações e contribuir com o diálogo tanto na academia quanto na vida pública em relação às situações que ocorrem não só em conflitos no mundo, mas principalmente, com relação a aprimoramento e intercâmbio de alunos para que a gente possa desenvolver projetos na área de tecnologia, empreendedorismo. Isso seria um grande ganho para o nosso estado”, opina.