O Programa Institucional de Inclusão e Acessibilidade às Pessoas com Deficiência (Priape), da Universidade Estadual de Roraima, está fazendo um levantamento junto aos coordenadores de curso para saber o real quantitativo de alunos com deficiência na UERR. O objetivo é traçar políticas e ações que se adaptem às necessidades destes acadêmicos.
Reunião do Priape com os coordenadores de curso da UERR |
O Priape irá trabalhar com alunos com deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação, visando o ingresso e a permanência do acadêmico na Instituição. “Oficialmente temos 16 alunos deficientes, mas sabemos que o número é maior. A UERR pretende dar o suporte necessário ao aluno, inclusive com estagiários para atendê-los como monitores em sala de aula, na medida das necessidades”, disse Kennedy Barbosa Moleta, responsável pelo Programa.
“A proposta é assegurar a inserção de alunos com deficiência em cursos de graduação e extensão, como também em todas as atividades desenvolvidas dentro do trabalho da Instituição, providenciando adaptação conforme a necessidade do aluno”, declarou Kennedy, lembrando que o Programa faz parte da Pró-Reitoria de Ensino.
Ele afirma ainda que a UERR é parcialmente adaptada para alunos com deficiência e que será necessário um levantamento arquitetônico e implantação também de placas de orientação para cegos e surdos. “Nós também pretendemos fazer um trabalho de formação continuada de acadêmicos, técnicos e professores para que haja um envolvimento de toda a comunidade”, disse.
O Priape, futuramente, segundo Kennedy, poderá se tornar um núcleo que atenderá todas as minorias, ajudando pessoas que sofrem discriminação, preconceito ou são vítimas da homofobia. O objetivo é garantir que essas pessoas tenham acesso à educação, o que é garantido por lei.