A Universidade Estadual de Roraima (UERR) subiu dez posições no Ranking Universitário Folha (RUF), que avalia anualmente o ensino superior do Brasil, realizado pelo grupo Folha desde 2012.
Agora a Universidade Estadual ocupa a 183ª posição, deixando para trás instituições mais antigas e de estados economicamente mais fortes como: Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR), de Minas Gerais; Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC), de Santa Catarina; Universidade Severino Sombra (USS), do Rio de Janeiro; Universidade da Região da Campanha (URCAMP), do Rio Grande do Sul; Universidade do Estado do Amapá (UEAP); Universidade do Tocantins (UNITINS); Universidade Ibirapuera (UNIB), de São Paulo; Universidade Virtual do Estado do Maranhão (UNIVIMA) e Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP) de Santa Catarina.
Segundo a reitora da UERR, Patrícia Macedo de Castro, o RUF retrata o resultado do trabalho que vem sendo feito na melhoria da qualidade do ensino e o investimento na qualificação dos professores da Universidade. “Hoje nós temos 31 doutores, 116 mestres e 89 especialistas. Outros 33 professores estão cursando mestrado e doutorado, o que pode melhorar ainda mais nossa posição no ranking”, disse Patrícia.
Neste ano a edição trouxe duas avaliações, o ranking das universidades e o de cursos. No das universidades 192 instituições brasileiras, públicas e privadas foram classificadas, a partir de cinco indicadores: pesquisa, internacionalização, inovação, ensino e mercado.
“Os dados que compõem os indicadores de avaliação do RUF são coletados por uma equipe da Folha em bases de patentes brasileiras, em bases de periódicos científicos, em bases do MEC e em pesquisas nacionais de opinião feitas pelo Datafolha”, diz a publicação.
Dentre os aspectos avaliados estão a proporção de professores com doutorado e com mestrado; proporção de professores que trabalham em regime de dedicação integral e parcial; nota geral obtida pela universidade no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudante), o número de trabalhos científicos publicados; número de citações de um artigo científico em outros trabalhos, que indica a relevância da pesquisa; proporção de publicação por docente; proporção de citação por docente; proporção de citações por publicação; volume de recursos obtidos em agências de fomento, como CNPq e Fapesp; número de publicações em revistas científicas nacionais e proporção de pesquisadores com alta produção acadêmica (bolsistas do CNPq).