21/11/11
No dia 28 de novembro, uma equipe da Universidade Estadual de Roraima (UERR) composta por professores e 20 acadêmicos, das áreas de Enfermagem, Ciências Biológicas e Agronomia, vai participar da quarta missão ao Baixo Rio Branco, nas localidades de Santa Maria do Boiaçu e Caicubi.
21/11/11
No dia 28 de novembro, uma equipe da Universidade Estadual de Roraima (UERR) composta por professores e 20 acadêmicos, das áreas de Enfermagem, Ciências Biológicas e Agronomia, vai participar da quarta missão ao Baixo Rio Branco, nas localidades de Santa Maria do Boiaçu e Caicubi.
Durante as duas semanas de viagem, a equipe da UERR vai desenvolver diversas atividades interdisciplinares. O responsável pela expedição será o pró-reitor de Pesquisa, professor doutor Luis Fernando Guterrez, auxiliados pelos professores mestres, Robson Oliveira e Ricardo Ramos.
Serão realizados trabalhos de alimentos sadios, que vai auxiliar na prevenção contra doenças, melhoria da qualidade da água, trilhas ecológicas, que servirá como instrumento de educação ambiental, produção de compostos orgânicos – compostagem familiar, entre outros.
“O lugar mais próximo de Santa Maria do Boiaçu para adquirir o adubo é Caracaraí. São três dias de barco. Os moradores de Caicubi fazem suas compras na localidade de Barcelos, no Amazonas. O objetivo da compostagem é que o adubo químico depende do mercado internacional e de uso imediato, e sem a recomendação técnica é um prejuízo. Já o orgânico, além de ser produzido na região, não tem contra indicação de dosagem e vai produzindo os nutrientes gradativamente do composto em função da necessidade da planta (nutrição)”, explicou o professor Robson Oliveira.
Robson Oliveira destacou ainda o grande papel social que a Universidade Estadual está desempenhando no Baixo Rio Branco. “Foi montado um planejamento pela Pró-Reitoria de Pesquisa em cima do diagnóstico das missões anteriores. O impacto social nessas regiões é altamente positivo. Por isso, a UERR vai permanecer com o trabalho nas localidades do Baixo Rio Branco”, frisou Oliveira.
EXPEDIÇÕES ANTERIORES
A primeira missão ao Baixo Rio Branco, no período de 30 de agosto a 02 de setembro, liderada pelo reitor Hamilton Gondim, teve o intuito de conhecer as demandas das populações ribeirinhas e começar atividades de pesquisa. Representantes do Instituto de Terras e Colonização de Roraima (Iteraima) também participaram da viagem.
O centro da expedição aconteceu em uma reunião na vila Xixuaú, localizada no Rio Jauaperi, fronteira com o Amazonas. Hamilton Gondim destacou o interesse da Universidade Estadual na elaboração de uma proposta ao Fundo Amazônia, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), composta por dois eixos: infraestrutura para pesquisa no baixo Rio Branco e elaboração e proposição de uma legislação estadual de serviços ambientais.
A segunda expedição aconteceu no período de 03 a 10 de setembro, com um grupo de sete professores das áreas de Química, Turismo e Ciências Biológicas e 12 acadêmicos.
Entre diversos projetos de pesquisa aprovados e financiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), a UERR desenvolveu o projeto com o tema: Diagnóstico Situacional e Estratégias de Desenvolvimento Rural e Sustentável de Pescadores do Baixo Rio Branco.
A pro-reitora de Ensino, professora mestre Nildete Melo, destacou a importância de realizar um trabalho de pesquisa nas comunidades do Baixo Rio Branco. “A UERR trabalha com três frentes: ensino, pesquisa e extensão. Com o projeto, a Universidade levará melhores condições de vida para as comunidades ribeirinhas”, disse a pro-reitora, que coordenou a expedição.
OPERAÇÃO BOIÚNA
De 5 a 16 de outubro, foi realizada a terceira missão – expedição UERR Rondon – Operação Boiúna no Baixo Rio Branco. A ação atendeu as comunidades ribeirinhas, a partir de um diagnóstico realizado com lideranças das comunidades de Santa Maria do Boiaçu, Sacaí, Cahoeirinha e Caicubi.
A pró-reitora de Extensão, Maria das Neves, que coordenou da expedição, explicou que a Operação contemplou as áreas da extensão universitária: comunicação, meio ambiente, tecnologia e trabalho, produção, cultura, direitos humanos e justiça, educação e saúde, capacitando os acadêmicos para atuarem em situação real, desenvolvendo na prática os conteúdos aprendidos na academia.
“Universitários e professores ministraram palestras, oficinas e mini-cursos com temas diversificados, como agricultura familiar, resíduos sólidos, compostagem, reciclagem, saúde bucal, higiene corporal, DSTs e AIDS, sensibilização contra drogas lícitas e ilícitas, saúde do idoso, primeiros socorros, além da capacitação de professores”, disse.