20.10.11
No período de 5 a 16 de outubro, professores e acadêmicos da Universidade Estadual de Roraima (UERR) realizaram a expedição UERR Rondon – Operação Boiúna no Baixo Rio Branco. A ação atendeu as comunidades ribeirinhas, a partir de um diagnóstico realizado com lideranças das comunidades de Santa Maria do Boiaçu, Sacaí, Cahoeirinha e Caicubi.
A pró-reitora de Extensão, Maria das Neves, coordenou da expedição e explicou que a Operação contempla as áreas da extensão universitária: comunicação, meio ambiente, tecnologia e trabalho, produção, cultura, direitos humanos e justiça, educação e saúde, capacitando os acadêmicos para atuarem em situação real, desenvolvendo na prática os conteúdos aprendidos na academia.
“Universitários e professores ministraram palestras, oficinas e mini-cursos com temas diversificados, como agricultura familiar, resíduos sólidos, compostagem, reciclagem, saúde bucal, higiene corporal, DSTs e AIDS, sensibilização contra drogas lícitas e ilícitas, saúde do idoso, primeiros socorros, além da capacitação de professores”, disse.
Os acadêmicos de enfermagem visitaram todas as residências nas quatro comunidades. Eles mediram a pressão e a glicose dos residentes, além de explicarem sobre os cuidados com a saúde e alimentação. Foram entregues 80 caixas de hipoclorito. Para o incentivo a leitura, foram entregues livros paradidáticos infantis nas escolas.
GRITO DE GUERRA – Para essa Operação, os rondonistas criaram um grito de guerra, que estava escrito e exposto no barco: “Não somos muitos, também não somos poucos, somos apenas a diferença”. A equipe do UERR Rondon foi composta por 12 acadêmicos e sete professores.
“Essa foi a terceira expedição da Universidade Estadual de Roraima ao Baixo Rio Branco. Os ribeirinhos foram muito receptivos, abriram as portas de suas casas para os rondonistas, como também saíram de suas casas para participarem das atividades. Relataram a felicidade e a satisfação de receber a UERR mais uma vez e perceber que já não estão mais esquecidos, o governo do Estado se faz presente”, disse Maria das Neves
“Voltamos com a sensação de dever cumprido, pois nesses dias de trabalho foi plantada a semente da inovação, da reinvenção, da criatividade e da esperança. Essas sementes germinarão e terão como resultado uma melhor qualidade de vida aos ribeirinhos”, finalizou Neves.