Após a sessão, será realizado um debate sobre a luta por justiça e espaços culturais

O auditório da UERR fica no Campus Célia Maria Magalhães Nobre, localizado na Rua 7 de Setembro, 231, bairro Canarinho.
Na quarta-feira, 7 de maio, o projeto de extensão Cineclube Humanidades realizará uma sessão de cinema no auditório do Campus Célia Maria Magalhães Nobre, da Universidade Estadual de Roraima (UERR). A iniciativa está cadastrada na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da instituição, e está vinculada ao projeto Cine UERR.
O filme escolhido é “Emicida: AmarElo – É Tudo Pra Ontem”, e a exibição terá início às 18h30. A entrada será gratuita e aberta à população em geral. Após a sessão, será realizado um debate sobre as temáticas abordadas na produção audiovisual, que entre outras, estão: a luta da negritude brasileira por representatividade e reparação histórica.
As discussões serão conduzidas por acadêmicos dos cursos de Letras e de História, ressaltando as diversas perspectivas de cada área. “O objetivo da exibição de filme com temáticas sociais e culturais é fomentar o pensamento crítico e nos fazer refletir sobre as realidades de nossas salas de aula e da comunidade externa”, destaca a professora Cora Gonzalo, que integra a coordenação do projeto de extensão.
A primeira sessão do Cineclube Humanidades ocorreu no dia 23 de abril, durante a Semana dos Povos Indígenas da UERR. Estão previstas mais duas sessões nos dias 21 de maio e 4 de junho. O Cineclube Humanidades é um projeto interdisciplinar que reúne alunos e professores das disciplinas “Prática II – abordagens pedagógicas no ensino de História”, do curso de História; e “Linguística Aplicada”, do curso de Letras. Conta ainda com a participação de acadêmicos da Especialização em Ensino de Línguas.
SINOPSE EMICIDA: AMARELO – É TUDO PRA ONTEM
Aborda o discurso de grupos historicamente marginalizados e a reivindicação de espaços culturais fechados no contexto da negritude brasileira. É um documentário protagonizado e narrado pelo rapper Emicida, que traz em seu título a urgência do debate: “é tudo pra ontem”, porque tem pressa de fazer acontecer.
O filme estreou na plataforma de streaming Netflix em dezembro de 2020. Combina dois momentos importantes do artista: uma autobiografia feita por um registro dos bastidores da construção do seu último álbum de lançamento, o AmarElo, e a narrativa da história da negritude brasileira munida da imprescindibilidade de uma reparação histórica.