As sessões de ginástica laboral ofertadas pela Universidade Estadual de Roraima (UERR) para seus funcionários recomeçaram nesta segunda-feira (3). De segunda a quinta, durante15 minutos, os servidores farão alongamento no Salão de Eventos do Campus Boa Vista. A intenção é aumentar a disposição das pessoas e evitar dores musculares. A UERR implantou no ano passado o programa de Ginástica Laboral. Originalmente realizada em indústrias japonesas, a atividade expandiu-se para empresas do mundo inteiro. Depois disso foi adotada por instituições públicas interessadas em atuar de forma preventiva e terapêutica na manutenção da saúde de seus servidores. Técnicos de todos os níveis e professores da Universidade Estadual participam dos alongamentos. Cada sessão dura 15 minutos e contribui para reduzir os casos de DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), comuns entre pessoas que trabalham muito tempo sentadas, escrevendo em computadores ou de pé, fazendo atendimento ao público. Segundo Sandra Rodrigues, professora de Educação Física responsável pelas ações do programa, o alongamento evita doenças musculares relacionadas à repetição continua dos movimentos, aumenta a sensação de bem-estar e melhora a produtividade dos servidores. “A Ginástica Laboral foi implantada para melhorar a qualidade de vida dos servidores da UERR. Ela aumenta a motivação e a disposição para o cotidiano do trabalho”, afirma a professora, que realiza a sua pesquisa de mestrado com enfoque nesta área. A técnica Roselis Bastos avaliou positivamente a ginástica. “Penso que ela é necessária e importante. Depois da aula me senti relaxada e com uma sensação de bem-estar. O legal é que a professora explica a função de cada exercício. Ou seja, não estamos fazendo nada sem saber o motivo”, diz a servidora. Além da disposição, a Ginástica também favorece a adoção de posturas menos viciosas na rotina, promove a integração dos servidores, melhora a flexibilidade, a mobilidade articular e postura. “Outro benefício é estimular os trabalhadores a ter uma vida ativa, deixando de lado o sedentarismo”, explica a professora Sandra.