A Universidade Estadual de Roraima – UERR, informa que toda a comunidade acadêmica está consternada com a notícia do falecimento do Governador Ottomar de Sousa Pinto. O reitor, Nonato Vilarins, e a vice-reitora, Ilma Xaud, informam que a instituição permanecerá de luto por três dias, retornando as atividades na próxima sexta-feira, 14. A UERR é resultado de várias ações do governador voltadas ao aperfeiçoamento e qualificação profissional dos roraimenses. Tudo começou em 1994, quando o Ottomar criou o Cefam (Centro de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério). Em 30 de agosto de 2001, o Cefam foi transformado em Fesur (Fundação de Educação Superior de Roraima) e em 10 de novembro de 2005, no segundo governo Ottomar Pinto, foi publicada a Lei Complementar Nº. 91, que dispõe sobre a criação da UERR. A última etapa da implantação da Universidade se dá em 17 de janeiro de 2006, quando a Lei Complementar Nº. 116 extingue e repassa à Universidade todas as estruturas físicas, instalações e edificações usadas pela Fesur, pelo Instituto Superior de Roraima (ISE) e pelo Instituto Superior de Educação de Rorainópolis (ISER). Atualmente, a Universidade Estadual possui 22 cursos de graduação em bacharelado e licenciatura, quatro cursos de especialização Lato Sensu e um mestrado em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. O sonho de Ottomar atende hoje, a mais de cinco mil acadêmicos distribuídos em 15 localidades. Em sua última entrevista, em novembro, falando a respeito da UERR, o governador destacou o impacto que a instituição teve na vida dos moradores do interior do Estado. “A interiorização do Ensino Superior foi alcançada. Hoje, a população não precisa mais vir a Boa Vista, é a democratização da educação superior em Roraima”, disse Ottomar.