21.02.11
Os três acadêmicos da Universidade Estadual de Roraima (UERR), que participaram da Operação Celso Volpe – 40 anos, coordenado pelo Núcleo do Projeto Rondon da Universidade de Brasília (UnB), no período de 08 a 20 de fevereiro, chegaram ontem (21) em Boa Vista.
Os três acadêmicos da Universidade Estadual de Roraima (UERR), que participaram da Operação Celso Volpe – 40 anos, coordenado pelo Núcleo do Projeto Rondon da Universidade de Brasília (UnB), no período de 08 a 20 de fevereiro, chegaram ontem (21) em Boa Vista.
A Operação foi realizada nos municípios de Aurora do Tocantins, Lavandeira, Novo Alegre e Combinado, no estado do Tocantins (TO). Os acadêmicos desenvolveram atividades sobre diversos temas, como sexualidade, drogas, virgindade, cooperativismo, inclusão social e cultural, área de preservação permanente (APP), reciclagem, profissão, sustentabilidade, associativismo, saúde itinerante, entre outros.
Os acadêmicos participantes foram: Alshelldson de Jesus, do curso Turismo de Pacaraima, Cezar Neves, do curso de Geografia de Boa Vista, e Ediléia Souza, do curso de Biologia de Boa Vista.
“Foi uma troca experiência, tanto com a comunidade quanto com acadêmicos das outras universidades participantes. Chegamos como uma bagagem cultural imensurável”, frisou Cezar Neves.
Os três participantes da UERR receberam destaques dos coordenadores do Núcleo do Projeto Rondon da UnB por atuarem em diversas área de conhecimento. “São todos muito bem preparados e muito atenciosos”, disse um dos coordenadores do projeto, Álvaro Sebastião, por e-mail.
UERR já é destaque nacional
Alshelldson de Jesus destacou que nos últimos anos a UERR participou do Projeto Rondon em outros estados. “A UERR, com apenas cinco de criação, foi uma das três universidades do país convidadas pela UnB”, enfatizou.
Em virtude do grande trabalho realizado pela Pró-Reitoria de Extensão, por meio do Projeto Rondon, a UERR vem recebendo destaque a nível nacional. “Já fomos convidados a participar do Rondon da Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC), que vai acontecer em julho deste ano”, destacou Alshelldson.
Para o reitor, Nonato Vilarins, a UERR tem incrementado e impulsionado diversas ações com o objetivo de cumprir a sua missão institucional.
“A universidade tem proporcionado à sociedade roraimense mecanismos técnicos científicos e culturais que possam contribuir para formação integral do indivíduo, para o crescimento econômico e social do Estado, atuando como força transformadora das desigualdades sociais e regionais”, frisou Vilarins.
OPERAÇÃO BOIÚNA – UERR realiza operação no Baixo Rio Branco
A lenda diz que uma linda índia cunhã poranga, princesa da tribo, ao apaixonar-se pelo Rio Branco, foi transformada, pelo enciumado Muiraquitã, numa imensa cobra chamada Boiúna. A Boiúna é tida na região como protetora desse Rio, ajudando os pescadores e punindo aqueles que predam suas águas.
Neste ano, a Operação do Projeto Rondon da UERR será realizada no Baixo Rio Branco, nas comunidades Santa Maria do Boiaçu, Sacaí, Cachoeirinha e Caicubi. A data ainda vai ser definida pela organização. Em abril, será feita uma viagem de reconhecimento da área e do levantamento do diagnóstico das comunidades.
“As regiões são áreas de difícil acesso, onde as pessoas necessitam de assistência, informação e capacitação. O objetivo do Projeto Rondon é esse: capacitar os alunos e a comunidade. É uma troca de conhecimento, além de formar um cidadão consciente do seu papel na sociedade enquanto profissional”, disse a Pró-Reitora de Extensão e coordenadora do Projeto pela UERR, professora Maria das Neves Magalhães.
A coordenadora enfatizou ainda que a UERR, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, está elaborando propostas para participar do Projeto Rondon do Ministério da Defesa, que vai acontecer em julho, nos estados do Amapá, Amazonas, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.